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A fluidez sexual descreve uma ou mais alternâncias na sexualidade ou na identidade sexual. A orientação sexual é estática, estável e imutável para a grande maioria das pessoas, mas alguns estudos indicam que algumas pessoas são suscetíveis de passar por mudanças de orientação sexual, o que é mais frequente entre mulheres. Não há evidências científicas de que a orientação sexual possa ser alterada através da psicoterapia. A identificação sexual pode mudar ao longo da vida de um indivíduo e pode ou não se alinhar ao sexo biológico, comportamento sexual ou orientação afetiva real.
O consenso científico é que a orientação sexual não é uma escolha. Não há consenso sobre a causa exata do desenvolvimento de uma orientação sexual, mas as influências genéticas, hormonais, sociais e culturais foram examinadas. Os cientistas acreditam que isso é causado por uma complexa interação de influências genéticas, hormonais e ambientais. Embora nenhuma teoria isolada sobre a causa da orientação sexual tenha ganhado amplo apoio, os cientistas são a favor de teorias baseadas em biologia. Pesquisas ao longo de várias décadas demonstraram que a orientação sexual varia ao longo de um continuum, da atração exclusiva ao sexo oposto à atração exclusiva ao mesmo sexo.
Os resultados de um estudo longitudinal em larga escala de Savin-Williams, Joyner e Rieger (2012) indicaram que a estabilidade da identidade da orientação sexual durante um período de seis anos era mais comum que a mudança, e que a estabilidade era maior entre homens e aqueles identificando-se como heterossexual. Embora a estabilidade possa ser mais comum que a mudança, ocorrem mudanças na identidade da orientação sexual e a grande parte das pesquisas indica que sexualidade feminina é mais fluida que a masculina. Isso pode ser atribuído à maior plasticidade erótica das mulheres ou a fatores socioculturais que socializam as mulheres para serem mais abertas à mudança. Devido às diferenças de gênero na estabilidade da identidade da orientação sexual, a sexualidade masculina e feminina não é tratada como funcionando pelos mesmos mecanismos. Os pesquisadores continuam analisando a fluidez sexual para determinar melhor sua relação com os subgrupos de orientação sexual (bissexuais, lésbicas, gays etc.).
O uso do termo fluidez sexual foi atribuído a Lisa M. Diamond, especialmente em relação à sexualidade feminina. Vale lembrar que nem toda fluência sexual ou fluxo afetivo é uma abrossexualidade, por mais que permutáveis, visto que a fluidez pode caracterizar uma mudança identitária durante um período de vida de alguém, o que não indica que a atração sexual da pessoa flua ou seja fluido regularmente, não significa que a pessoa seja sexualmente fluída, como acontece com abrossexuais, sendo abrossexual aquele que flui de tempos em tempos sua sexualidade, vivenciando a fluidez. O termo também pode abranger indivíduos que são de orientação flexível ou bi-curiosa, como homoflexível e héteroflexível.